domingo, dezembro 26, 2021

Poemas de Angola
Agostinho Neto

 


Poema

Do Povo Buscamos a Força

Não basta que seja pura e justa a nossa causa.

É necessário que a pureza e a justiça existam dentro de nós.

Dos que vieram e conosco se aliaram muitos traziam sobras no olhar intenções estranhas.

Para alguns deles a razão da luta era só ódio: um ódio antigo centrado e surdo como uma lança.

Para alguns outros era uma bolsa bolsa vazia (queriam enchê-la) queriam enchê-la com coisas sujas inconfessáveis.

Outros viemos. Lutar pra nós é ver aquilo que o Povo quer realizado.


http://www.marxists.info/portugues/neto/ano/mes/povo.htm

Sobre as poesias de Agostinho Neto

Política e poesia se misturam – e se complementam – na história de António Agostinho Neto, líder africano nascido em 17 de setembro de 1922.

http://www.multirio.rj.gov.br/index.php/leia/reportagens-artigos/reportagens/15229-agostinho-neto,-“poeta-maior”-e-primeiro-presidente-de-angola

terça-feira, dezembro 21, 2021

Memorial da Verdade


Foi lançado em agosto o Memorial da Verdade, uma nova plataforma digital, a qual se agrega um livro, para recontar e passar a limpo as farsas jurídicas e perseguição política ao ex-presidente Lula.

“A quem interessa criminalizar a política? Àqueles que tem dinheiro, que são a elite do país e não precisam da política como instrumento de construção da sociedade. Criminalizam a política quando tem seus interesses confrontados, não é a primeira vez na história que vivemos isso”, afirma a presidenta do PT, Gleisi Hoffmann, que assina o prefácio da versão em livro do Memorial.
(Comitê LulaLivre)


Conteúdo

https://pt.org.br/memorialdaverdade/

sábado, dezembro 18, 2021

Lula and His Politics of Cunning
John D. French


'LULA e sua política de astúcia: de metalúrgico a presidente do Brasil' foi lançado em 2020. O autor se refere ao ex-presidente como ‘o presidente mais popular da história do Brasil e talvez do mundo‘. O pesquisador é um estudioso das classes sociais, raças e política do Brasil.

O Guardian diz, de acordo com o trecho da matéria, que recomenda outros autores de vários temas distintos e, que, à primeira vista, LULA e sua política da astúcia parece um livro sobre o passado do Brasil: a história de um líder sindical perspicaz que se tornou “o presidente mais popular da história do Brasil e talvez do mundo”.

O jornal lembra a viagem do ex-presidente à Europa e, em especial, sua passagem “magistral” pela França, onde relatou sua origem na pobreza até chegar à Presidência do Brasil, além de sua queda, que conhecemos como o golpe que o tirou das eleições de 2018. Mas, de acordo com o autor, lembra a redação do The Guardian, “a história ainda não acabou”, conforme escreveu o autor da obra, o doutor French, sobre “o protagonista de 76 anos, que parece prestes a um retorno político sensacional nas eleições presidenciais do próximo ano.


sábado, dezembro 11, 2021

A Tempestade Perfeita
César Calejon


“Todo líder populista reza para que exista um inimigo externo, que seja capaz de unir a nação em torno dele. Bolsonaro teve o ‘melhor’ inimigo que a história poderia providenciar, mas foi tão estúpido que conseguiu se aliar ao vírus, contra a população brasileira.”

A afirmação é do jornalista Cesar Calejon, autor do livro Tempestade Perfeita: o bolsonarismo e a sindemia covid-19 no Brasil, que será lançado na próxima sexta-feira (15) pela Editora Contracorrente.


https://www.brasildefato.com.br/2021/10/13/tempestade-perfeita-livro-detalha-como-o-bolsonarismo-amplificou-os-estragos-da-pandemia




quinta-feira, dezembro 09, 2021

Lawfare Uma Introdução
CristianoZanin, Valeska Zanin e Rafael Valin

O termo “lawfare” conquistou o debate público na Europa e na América Latina desde que os advogados Cristiano Zanin Martins e Valeska Teixeira Zanin Martins, em entrevista concedida no 10 de outubro de 2016, dele se valeram para explicar o caso Lula.

Seu conceito, porém, tem sido frequentemente confundido com outros tópicos consagrados como a judicialização da política ou o estado de exceção.

Agora, após anos de experiência e de reflexão teórica sobre o tema, os ilustres advogados Cristiano Zanin Martins e Valeska Teixeira Zanin Martins se unem ao Prof. Rafael Valim para oferecer ao público brasileiro uma obra que, mediante a análise do lawfare militar, político, comercial e geopolítico, abre um extraordinário campo de reflexões sobre o Direito, a economia e a política contemporâneos.

Em resumo, um livro que já nasce clássico.



https://loja-editoracontracorrente.com.br/produto/lawfare/


segunda-feira, dezembro 06, 2021

AbreuGrafia
Zé de Abreu


Em Abreugrafia Livro I | Antes da fama, um dos maiores atores brasileiros de sua geração compartilha cenas e histórias dos seus anos de formação, muito antes de se tornar conhecido por seus personagens marcantes nas novelas da TV Globo. Com sinceridade, Zé de Abreu escreve sobre sua jornada de vida — e até mesmo antes disso. Ele conta sobre a chegada de seu Nono da Itália, as aventuras da infância vivida no interior de São Paulo, a mudança para a capital e a descoberta dos talentos como ator, produtor e agitador político e cultural.

O autor descreve também o período em que se autoexilou na Europa e viveu como hippie no fim dos anos 1960, a volta ao Brasil na década seguinte, a vida em família em Pelotas (RS) e a grande virada com o papel no filme A Intrusa (1979), que apresentou seu trabalho ao grande público, rendeu prêmios e o alçou para o casting da maior emissora do país.

Conheça a vida e a história do ator José de Abreu em suas próprias palavras.

Compre aqui


Era Só para Envolver o Lula na Zelotes
Maura Montella


economista Maura Montella, professora da UFRJ e autora de dez livros, usou as redes sociais nesta quinta-feira (30) para relembrar das falsas acusações da Operação Zelotes contra o ex-presidente Lula. O processo referente à Zelotes está entre as vinte vitórias judiciais do ex-mandatário. Nesta quinta-feira (30), o processo do Sítio de Atibaia chegou ao fim após resultado favorável à defesa de Lula.

https://www.google.com.br/amp/s/revistaforum.com.br/politica/economista-lula-zelotes-perseguiam-meu-marido-delatar/amp/

O livro de Maura Montella é uma emocionante e trágica história vivida por ela e seu marido Alexandre Paes dos Santos, que foi envolvido na Zelotes apenas para tentarem incriminar o ex presidente Lula. Maura esteve no Space Fines Convida no Twitter, onde bateu um papo agradável e esclarecedor com internautas para contar sua história e falar do seu livro. É uma guerreira, que em nenhum momento teve medo de enfrentar os “poderosos” e lutar contra as injustiças, que envolveram sua família e o ex presidente Lula.

(Sandra Rezende - Coordenação  FINES) 


Para comprar o livro, clique neste link 

https://clubedeautores.com.br/livro/a-injustica

terça-feira, novembro 09, 2021

Marighella: o guerrilheiro que incendiou o mundo
Mário Magalhães


Mário Magalhães é jornalista, nascido em 1964. Trabalhou na Tribuna da Imprensa, O Globo, Estado de São Paulo, Folha de São Paulo. Recebeu prêmios, entre eles: o “Esso de Jornalismo” e o “Vladimir Herzog”.

O autor levou nove anos para reconstruir a história de Carlos Marighella, entrevistando 256 pessoas. Pesquisou em documentos históricos e garimpou alguns fatos inéditos. Trata-se de um livro de fôlego, repleto de revelações surpreendentes sobre figuras de nossa história recente. Registra a vida tumultuada e aventureira do militante comunista Carlos Marighella (1911-1969). Menino em Salvador, adversário e perseguido pela ditadura de Vargas, militante comunista, deputado federal, constituinte, fundador, em 1946, de grupo armado, após o regime de 1964, a Ação Libertadora Nacional (ALN). Filho do imigrante italiano Augusto Marighella, ferreiro e da negra malê liberta Maria Rita. Mulato, porte atlético, estudante de engenharia, irreverente, brincalhão e poeta.

https://www.ajufergs.org.br/blog/2017/07/17/resenha-marighella-o-guerrilheiro-que-incendiou-o-mundo/

domingo, novembro 07, 2021

A Guerra contra o Brasil
Jesse de Souza

Na leitura de Jessé Souza, as chaves interpretativas da realidade nacional predicariam na subserviência da elite econômica às agendas norte-americanas, na expansão do fundamentalismo religioso e numa latente tradição autoritária. Parece-me esse o tema central de "A Guerra contra o Brasil", um bem fundamentado livro que dá continuidade à linha crítica de Jessé Souza, importante pensador brasileiro, sobre quem já tratei nesta coluna Embargos Culturais. O livro é dividido em três núcleos argumentativos, em forma de capítulos: a ideologia do imperialismo formal norte-americano, a transformação do racismo em moralismo e as metamorfoses do neoliberalismo.


sábado, outubro 30, 2021

Vozes do Bolsa Familia
Walkiria Leão e Alessandro Pinzani


O livro Vozes do Bolsa Família – autonomia, dinheiro e cidadania, de Walquiria Domingues Leão Rego e Alessandro Pinzani1, publicado em 2013 pela Editora da Unesp, contribui no processo de organização das vozes daqueles historicamente silenciados nas pesquisas acadêmicas. Estruturalmente, a obra tem prefácio, introdução, cinco capítulos e considerações finais. Os capítulos têm por título sequencialmente: Ouvir a voz dos pobres; Bases teóricas da pesquisa; As entrevistas; Pobreza um conceito pluridimensional; e Dinheiro e autonomia.

No capítulo introdutório, os pesquisadores expõem a tese principal do trabalho, e informam os caminhos a serem delineados no percorrer do livro. Afirmando que “a renda regular em dinheiro é um importante instrumento de autonomia individual e política” (REGO; PINZANI, 2013, p. 20), eles se propõem a investigar os efeitos políticos e morais na vida e nas individualidades de beneficiários do Programa Bolsa Família. Para tal, realizaram durante cinco anos viagens de pesquisa nas regiões mais pobres e tradicionalmente desamparadas do Brasil, e nestas localidades entrevistaram mulheres que vivem em estado de extrema pobreza material e, também, na maior parte dos casos, de submissão de gênero e familiar.

https://www.periodicos.udesc.br/index.php/linhas/article/download/1984723816312015325/pdf_74/19149

Leia em PDF

http://www.dan.unb.br/images/pdf/anuario_antropologico/Separatas%202013_II/Vozes%20do%20Bolsa%20Familia.pdf

terça-feira, outubro 19, 2021

segunda-feira, agosto 23, 2021

A Resposta
KATHRYN STOCKETT

 


Uma história de otimismo ambientada no Mississippi em 1962, durante a gestação do movimento dos direitos civis nos EUA.

Eugenia Skeeter Phelan acabou de se graduar na faculdade e está ansiosa para tornar-se escritora, mas encontra a resistência da mãe, que quer vê-la casada. Porém, o único emprego que consegue é como colunista de dicas domésticas do jornal local. É assim que ela se aproxima de Aibellen, a empregada de uma de suas amigas. Em contanto com ela, Skeeter começa a se lembrar da negra que a criou e, aconselhada a escrever sobre o que a incomoda, tem uma ideia perigosa: escrever um livro em que empregadas domésticas negras relatam o seu relacionamento com patroas brancas.

https://lelivros.love/book/download-a-resposta-kathryn-stockett-em-epub-mobi-e-pdf/


Catolicismo e Escravidão
Ricardo de Souza


Ricardo Luiz de Souza, em seu livro Catolicismo e Escravidão: o discurso e a posse, traz a público as tradições e contradições da Igreja Católica quanto ao processo de escravidão indígena e africana no Brasil e, mais amplamente, na América Latina.  

A fim de analisar o posicionamento desta Instituição ao longo dos séculos, o autor se aprofunda na literatura especializada, sobretudo nas obras de Gonzalo Fernandez de Oviedo, Juan Ginés de Sepúlveda, Francisco de Vitoria e Bartolomé de Las Casas. Os dois primeiros, defensores da escravidão indígena e, os dois últimos, críticos desta prática. A análise comparativa destes autores ajuda o leitor a esclarecer pontos importantes sobre o debate da escravatura na América colonial, especialmente em relação ao tratamento diferenciado dado aos indígenas e africanos em solo americano. Enquanto a escravidão indígena era, para alguns, considerada contrária aos preceitos cristãos, a exploração dos povos africanos, por vezes, era estimulada pelos mesmos autores.


Leia em PDF

https://portal.unila.edu.br/editora/livros/e-books/catolicismoescravidao-1.pdf

O Ócio Criativo
Domenico De Masi


Pra muita gente, defender o ócio pode parecer “andar na contramão”, num mundo em que o trabalho e a agilidade são supervalorizados. No entanto, quando o assunto é o ócio criativo, a coisa muda de figura. 

Esse conceito popularizou-se com o sociólogo italiano Domenico De Masi, após o lançamento do livro O Ócio Criativo, 1995. Nessa obra, o autor não se refere ao ócio como indolência, preguiça ou algo alienante. Pelo contrário, o ócio criativo aparece como uma combinação harmoniosa do trabalho, estudo e lazer.

Leia em PDF 

https://blog.12min.com/br/resumo-do-livro-o-ocio-criativo-pdf/amp/



segunda-feira, agosto 02, 2021

Guerra Cultural - A Retórica do Ódio
João César Castro Rocha


O senhor entende que há uma guerra cultural especificamente bolsonarista e que ela difere de um conceito mais amplo de guerras culturais. Quais são os pilares dessa guerra cultural bolsonarista?

Eu não nego em nenhuma circunstância que há elementos dessa guerra cultural bolsonarista que são elementos transnacionais, que você vai encontrar na chamada alt-right americana, vai encontrar no Movement, do Steve Bannon; e há uma série de técnicas, sobretudo aquelas associadas à utilização muito hábil das redes sociais, que não são especificamente bolsonaristas ou particularmente brasileiras. Mas o que eu estou sugerindo, desde março de 2019, é que a guerra cultural bolsonarista é o eixo do governo. Isto, naquela época, parecia absurdo porque todos atribuíam às políticas anticorrupção do Sergio Moro e à agenda liberal econômica do Paulo Guedes os pilares fundamentais [do governo Bolsonaro], mas eu já afirmava que o eixo do governo como um todo é a guerra cultural bolsonarista.

Qual é o esteio da guerra cultural bolsonarista? O que conformou a mentalidade de Jair Messias Bolsonaro e seu clã? O Bolsonaro, mais do que um político, é uma franquia; há uma franquia Bolsonaro de políticos. A mentalidade de Jair Messias Bolsonaro foi formada pelo Exército brasileiro, mas moldada numa linha muito particular do Exército, que é marcada pelo ressentimento a partir da repercussão de um autêntico livro-monumento lançado em 1985 que é o livro Brasil: nunca mais. Esse é um livro particularmente importante porque denunciou as torturas, as arbitrariedades e desaparecimento de corpos da ditadura militar de uma forma incontestável. Sob o patrocínio do cardeal dom Paulo Evaristo Arns, ele principiou em 1979, quando os advogados de presos políticos tiveram acesso aos processos de seus clientes e ganharam o direito de ficar com eles durante 24 horas. Eles xerocaram os processos do Superior Tribunal Militar, reunindo aproximadamente 6 mil páginas, e eis a surpresa: em processos instruídos pela própria Justiça Militar, isto é pela própria ditadura militar, os presos denunciaram aos juízes militares as torturas que haviam sofrido. O Brasil: nunca mais reúne um conjunto de depoimentos de jovens de 20 e poucos anos, extraídos dos processos da Justiça Militar, em que todos fazem o mesmo relato, alguns dizem que foram usados como cobaia em aulas de tortura. É impressionante, um livro negro da ditadura militar.

segunda-feira, julho 19, 2021

Infâncias Perdidas
Sônia Altoé


Este estudo é fruto de preocupações e indagações que atravessam a minha formação profissional de psicóloga e psicanalista, e trata especificamente da questão de internação de crianças. Foi iniciado quando de minha primeira experiência em internato de crianças, como psicóloga, contratada em julho de 1980, e foi extraído da minha tese de doutoramento defendida em junho de 1988 no Departamento de Ciências de Educação da Universidade de Paris VIII.

Após terminar a tese de mestrado, também realizada na Universidade de Paris VIII em 1978-1980, voltei ao Rio de Janeiro com instrumental teórico sobre Análise Institucional e prática de intervenção feita pelos institucionalistas. Meu relacionamento se deu, sobretudo, com René Lourau, Georges Lapassade e Remi Hess. Tive também oportunidade de discutir meu trabalho, objeto de tese de mestrado1 com Jean Oury e Jo Manenty e fiz um breve estágio em Bonneuil. Ao voltar, a experiência em internato foi meu primeiro emprego como psicóloga contratada. E, por motivos que são desenvolvidos na introdução, este trabalho se apresentou como uma oportuna possibilidade de adotar procedimentos e interpretações distintas daqueles que tinha realizado até então. Para ampará-los trouxe uma vasta literatura sobre Analise Institucional e me mantive atualizada através de correspondência que estabeleci com meu orientador René Lourau, a quem sou imensamente grata pela paciência e pela orientação recebida.

Sou grata também a Zélia, com quem pude falar o quanto este trabalho com crianças confinadas me angustiava, o que permitiu mudanças no meu ânimo e nos caminhos trilhados.

https://static.scielo.org/scielobooks/69ysj/pdf/altoe-9788599662946.pdf

domingo, julho 18, 2021

O Povo de Deus
Juliano Spyer


A cada ano 14 mil igrejas evangélicas são abertas no Brasil e até 2032 o número de evangélicos no país será superior ao de católicos. Esse crescimento avança em espaços institucionais, no legislativo e executivo, em escolas e meios de comunicação. O voto evangélico foi decisivo nas eleições presidenciais de 2018. Quem são os evangélicos, o que eles pensam, o que fazem, como e por que suas igrejas atraem tantos novos adeptos, e quem são eles? Essas perguntas e muitas outras são respondidas por Juliano Spyer no livro Povo de Deus, obra essencial para entender o Brasil e o mundo atuais. Baixe o release.

https://a1d9702e-52b6-45bf-8f05-42532d8cfa6a.filesusr.com/ugd/bdfc3a_b3367f223a31482e985dabd05dce5134.pdf

domingo, julho 11, 2021

LULA of Brazil - The Story so Far
Richard Bourne



Finalmente chega ao mercado uma biografia equilibrada, objetiva e imparcial do presidente brasileiro mais popular da história, cuja odisseia inigualável se entrelaça com os principais acontecimentos do Brasil contemporâneo. Este livro conta a história completa do homem, do sindicalista e do político Lula, da infância pobre no Nordeste ao topo da carreira, quando ele se tornou um dos mais populares líderes mundiais. Richard Bourne vai com emoção e poesia às origens de Lula e o acompanha, junto com a mãe heróica e os irmãos sofridos, em sua triste trajetória de menino pobre, adolescente especial e sindicalista. Acompanha sua ascensão como líder de massas, a fundação do PT, as lutas contra a ditadura militar e suas incansáveis tentativas de se eleger presidente da República.


Versão em inglês

https://www.amazon.com.br/Lula-Brazil-Story-So-Far/dp/0520246632

Versão em Português

https://www.amazon.com.br/Lula-Brasil-Hist%C3%B3ria-Nordeste-Planalto/dp/8561501243

sexta-feira, julho 02, 2021

O Quarto Poder - Uma Outra História
Paulo Henrique Amorim


O QUARTO PODER - UMA OUTRA HISTÓRIA aborda a história pouco conhecida dos meios de comunicação no Brasil, desde o período Vargas, passando pela criação e apogeu dos grandes monopólios, durante a ditadura militar, até a redemocratização e o período atual. O livro também mostra os bastidores de grandes momentos da nossa política, através de encontros reveladores com os principais nomes da mídia e do poder.

Paulo Henrique Amorim é dono de uma memória, de um estilo e de um cabedal de informações de bastidores que, juntos, fazem de O QUARTO PODER - UMA OUTRA HISTÓRIA um livro, ao mesmo tempo, muito sério e nada sisudo. A história recente do país e da imprensa brasileira jamais serão as mesmas.

domingo, junho 27, 2021

O Estado e a Forma Política
Alysson Mascaro


Estado e forma política, do jurista e filósofo do direito Alysson Leandro Mascaro, modifica o estudo da teoria do Estado e da ciência política. A opinião é de Slavoj Žižek, convidado a escrever o texto de quarta capa, e que se surpreendeu com o que considera como 'simplesmente a obra mais importante do pensamento político marxista nas últimas décadas'.Mascaro, professor da Universidade de São Paulo e do Mackenzie, rompe com as visões que dominam a leitura sobre o Estado e a política na atualidade e estabelece um campo original de análise científica. Ele sustenta sua análise do Estado nas categorias fundamentais da reprodução capitalista, como a mercadoria. 'Marx disse que o segredo da mercadoria não reside em algum conteúdo escondido sob sua forma, mas em sua própria forma. O livro de Mascaro foca-se precisamente nesta dimensão crucial. É um trabalho que fornece a estrutura conceitual básica para lidar com o assunto Estado. Um trabalho histórico que mudará todo o seu campo de estudo e estabelecerá seus próprios padrões!', conclui Žižek.

https://www2.boitempoeditorial.com.br/produto/estado-e-forma-politica-447

sexta-feira, abril 23, 2021

Bolsonaro O Mito e o Sintoma
Rubens Casara


presidente da República, Jair Bolsonaro, afirma-se como um dos principais propagandistas da cloroquina no mundo. Sem exageros. Defensor do medicamento que tem sido não recomendado pelas principais autoridades da área de saúde para o tratamento do Covid-19, ele vivenciou uma cena, no mínimo inusitada no domingo, 19/7, ao erguer uma caixa do produto perante apoiadores que se aglomeravam em frente ao Palácio da Alvorada, em Brasília. Como se fosse uma taça levantada por um capitão em uma final de competição, obteve aplausos de uma plateia delirante, e os gritos ecoaram: “Cloroquina, cloroquina!”.

A cena, segundo Rubens Casara, doutor em Direito, mestre em Ciências Penais e juiz de Direito do Tribunal de Justiça do RJ, demonstra cabalmente a substituição do conhecimento científico pelas crenças estabelecidas sem qualquer rigor ou metodologia. Casara entende que o momento caracteriza o empobrecimento do sujeito, marca própria da racionalidade dominante, ocasião em que a verdade obtida pelo trabalho do cientista é fragilizada pela postura dos negacionistas.

http://www.observatoriodaimprensa.com.br/opiniao/bolsonaro-o-mito-e-o-sintoma/

A Elite do Atraso
Da Escravidão à LavaJato


Jesse Souza argumenta como a escravidão no Brasil formou e caracterizou a sociedade brasileira. Ele analisa e critica autores consagrados do pensamento social brasileiro, como Gilberto Freyre, Raimundo Faoro e Sérgio Buarque de Holanda, segundo os quais o Brasil teria se formado a partir de uma continuidade com Portugal e seu patrimonialismo e criaram o chamado complexo de vira-lata.

Descrevendo quatro classes sociais no Brasil, Souza afirma que a elite, composta pela elite econômica e pela classe média manipulada pela mídia, usou a operação didiático-judiciária contra o governo Dilma Rousseff para combater a ascençao social dos membros das outras duas classes, os trabalhadores semiqualificados e a ralé de novos escravos, para manter os privilégios da elite e as desigualdades sociais no Brasil.

https://pt.m.wikipedia.org/wiki/A_Elite_do_Atraso

domingo, abril 18, 2021

O Massacre - Eldorado dos Carajás

 

No Dia 17 de Abril passado completaram-se 25 Anos do Massacre de Eldorado do Carajás, “Ação Brutal da Polícia Militar (PM) que assassinou 22 Militantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e deixou dezenas de feridos na rodovia PA-150”. 

Para relembrar esse episódio, Bianca Pyl e Luís Brasilino recebem o jornalista, escritor e tradutor Eric Nepomuceno, autor do livro “O massacre: Eldorado dos Carajás – uma história de impunidade” https://www.record.com.br/produto/o-massacre/ lançado em 2007 e relançado em 2019 pela editora Record.

A obra reconstitui o passo a passo da Polícia Militar naquela quarta-feira a partir da leitura das quase 20 mil páginas que integram os inquéritos que investigaram o caso, visitas aos assentamentos rurais na região de Marabá e de entrevistas com políticos paraenses, jornalistas, promotores e advogados e, claro, sobreviventes.
Em pauta, a realidade violenta e o quadro de exclusão social, a organização dos trabalhadores sem-terra, a marcha que o MST organizava à época até a capital Belém, o dia do massacre [17/04/1996] e a impunidade que envolve o caso.
Eric traduziu para o Brasil alguns dos mais importantes autores de língua espanhola, entre os quais Juan Rulfo, Julio Cortázar,
Eduardo Galeano e Gabriel García Márquez.
É autor de diversos livros, dentre os quais “Memórias de um setembro na praça”, “Quarenta dólares e outras histórias”, “Hemingway na Espanha”, “Coisas do mundo”, “A palavra nunca” e “Quarta-feira”.
Recebeu quatro prêmios Jabuti, pela tradução dos livros “Doze Contos Peregrinos”, “As Armas Secretas” e “Cem anos de Solidão”, e pela autoria do livro sobre o Massacre de Eldorado dos Carajás.

Guilhotina | Le Monde Diplomatique Brasil

https://api.spreaker.com/v2/episodes/44348779/download.mp3
https://www.central3.com.br/category/podcasts/guilhotina

https://www.central3.com.br/112-os-25-anos-do-massacre-de-eldorado-dos-carajas-com-eric-nepomuceno/


sexta-feira, fevereiro 26, 2021

Cultura, Politica e Ativismo nas Redes Sociais


"O século 21 apresentou um fenômeno cultural tão novo quanto revolucionário: as redes digitais. Não é possível afirmar, com retidão acadêmica, que elas tenham surgido apenas nos últimos vinte anos, mas foi nesse período que ganharam relevância suficiente para se tornar um fenômeno globalizado e ao mesmo tempo político. Nesse sentido e para entender esse fenômeno, o livro Cultura, Política e Ativismo nas Redes Digitais é de grande auxílio."



(Victor Amatucci em resenha para Teoria e Debate)



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segunda-feira, fevereiro 15, 2021

Democracia Fraturada
Pedro Nunes


DEMOCRACIA FRATURADA: a derrubada de Dilma Rousseff, a prisão de Lula e a imprensa no Brasil” é o mais recente livro lançado pelo Programa de Pós-Graduação em Jornalismo (PPJ-UFPB) através da Editora do CCTA (Brasil) e RIA Editorial (Portugal), de autoria do professor Pedro Nunes. A obra em forma de ensaio documental, discute e analisa o processo de impeachment de Dilma Rousseff, os bastidores do parlamento brasileiro, as atuações do ex-juiz Sergio Moro, a prisão de Lula, e o papel do jornalismo investigativo no Brasil.

Para a construção textual dos capítulos, o autor utilizou uma metodologia diferencial com a incorporação de técnicas de documentário, recortes de editoriais de jornais brasileiros e estrangeiros, análise de cinco vídeos documentários que tratam sobre as manifestações de junho de 2013 e coberturas do golpe, além de um farto material relacionado a documentos jurídicos, atas da Câmara Federal, artigos de jornais, artigos científicos e livros sobre o golpe de 2016.

Segundo o professor Sergio Gadini, prefaciador do livro, vinculado à Universidade Estadual de Ponta Grossa, “Democracia fraturada é um livro que se justifica pela ousadia reflexiva! Descreve e analisa, de fato, o que representa o golpe que a ‘velha’ mídia noticiou, a partir de uma narrativa desigual e negociada para construir o que ficou publicamente marcado como um ‘golpe à democracia’. p.9”.

O professor Pedro Nunes atua no Mestrado em Jornalismo da UFPB, desde a sua criação em 2013, sendo o referido Programa, o primeiro mestrado em jornalismo profissional do país. Com a sua experiência em jornalismo investigativo e documentário jornalístico, o autor do livro “Democracia Fraturada” atuou no processo de criação e consolidação da Revista Latino-americana de Jornalismo – ÂNCORA, e esteve à frente de vários selos editoriais do PPJ-UFPB.

No livro, o professor Nunes debate, de forma inédita, o cenário político brasileiro cujos acontecimentos de 2016 culminaram com um “golpe à democracia”. Nessa direção Gadini ainda enfatiza: “É possível que a leitura do presente livro seja um alívio à história do presente (e futuro), pois não ficará silenciada a versão dos milhões de brasileiros que, sem imaginar, calaram diante de um golpe à jovem democracia brasileira. p.11”.

O livro também destaca o avanço do conservadorismo, a crise da democracia, a fragilidade do judiciário e a urgência de um jornalismo investigativo no Brasil.“DEMOCRACIA FRATURADA: a derrubada de Dilma Rousseff, a prisão de Lula e a imprensa no Brasil” é o mais recente livro lançado pelo Programa de Pós-Graduação em Jornalismo (PPJ-UFPB) através da Editora do CCTA (Brasil) e RIA Editorial (Portugal), de autoria do professor Pedro Nunes. A obra em forma de ensaio documental, discute e analisa o processo de impeachment de Dilma Rousseff, os bastidores do parlamento brasileiro, as atuações do ex-juiz Sergio Moro, a prisão de Lula, e o papel do jornalismo investigativo no Brasil.

Para a construção textual dos capítulos, o autor utilizou uma metodologia diferencial com a incorporação de técnicas de documentário, recortes de editoriais de jornais brasileiros e estrangeiros, análise de cinco vídeos documentários que tratam sobre as manifestações de junho de 2013 e coberturas do golpe, além de um farto material relacionado a documentos jurídicos, atas da Câmara Federal, artigos de jornais, artigos científicos e livros sobre o golpe de 2016.

Segundo o professor Sergio Gadini, prefaciador do livro, vinculado à Universidade Estadual de Ponta Grossa, “Democracia fraturada é um livro que se justifica pela ousadia reflexiva! Descreve e analisa, de fato, o que representa o golpe que a ‘velha’ mídia noticiou, a partir de uma narrativa desigual e negociada para construir o que ficou publicamente marcado como um ‘golpe à democracia’. p.9”.

O professor Pedro Nunes atua no Mestrado em Jornalismo da UFPB, desde a sua criação em 2013, sendo o referido Programa, o primeiro mestrado em jornalismo profissional do país. Com a sua experiência em jornalismo investigativo e documentário jornalístico, o autor do livro “Democracia Fraturada” atuou no processo de criação e consolidação da Revista Latino-americana de Jornalismo – ÂNCORA, e esteve à frente de vários selos editoriais do PPJ-UFPB.

No livro, o professor Nunes debate, de forma inédita, o cenário político brasileiro cujos acontecimentos de 2016 culminaram com um “golpe à democracia”. Nessa direção Gardini ainda enfatiza: “É possível que a leitura do presente livro seja um alívio à história do presente (e futuro), pois não ficará silenciada a versão dos milhões de brasileiros que, sem imaginar, calaram diante de um golpe à jovem democracia brasileira. p.11”.

O livro também destaca o avanço do conservadorismo, a crise da democracia, a fragilidade do judiciário e a urgência de um jornalismo investigativo no Brasil.

Os Onze
Felipe Recondo e Luiz Weber


Desde o julgamento da ação penal 470, mais conhecida como Mensalão, o Supremo Tribunal Federal viu-se no centro do debate nacional. Seus integrantes se tornaram amplamente conhecidos e, também por isso, passaram a usar a opinião pública como fundamento para seus votos. Nos turbulentos anos de uma das maiores crises políticas e econômicas que o país já viveu, o protagonismo a que foi alçado o tribunal criou um conjunto novo de desafios. O livro traz histórias que permitem descrever os contornos, causas e consequências dos grandes casos que envolveram o tribunal, incluindo o recente e polêmico inquérito sobre fake news aberto por Dias Toffoli e comandado por Alexandre de Moraes. Onze é o número de ministros do Supremo, que atuam como “onze ilhas”. A expressão foi cunhada pelo ex-ministro do STF Sepúlveda Pertence e se consolidou como chave de interpretação para o funcionamento do tribunal, com a proliferação de decisões monocráticas e a sucessão de embates internos. Num momento em que o STF se vê sob o ataque de expoentes do governo federal e de militantes nas redes sociais, entender as dinâmicas da última instância do poder judiciário é mais importante do que nunca. (Resenha: Os Onze – Felipe Recondo e Luiz Weber)

Opinião: Lançado em 2019, o livro Os Onze, escritos pelos jornalistas Felipe Recondo e Luiz Weber, é um grito de alerta para a população brasileira, descortinando o que deveria ser o tribunal de defesa da Constituição Federal Brasileira.

O livro conta os bastidores do STF desde os tempos de julgamento da ação penal 470, o famoso mensalão, onde políticos do governo Lula foram acusados de pagar, com dinheiro público, propina mensal para políticos votarem favoravelmente a projetos de interesse do governo. Na época, o escândalo mostrou que não havia santo no Brasil e que todo o Congresso Brasileiro poderia estar envolvido em um dos maiores escândalos da politica brasileira.

sexta-feira, janeiro 01, 2021

Comunicação Política
Leo Stoppa e Sálvio Nienkötter


As novas tecnologias mudaram abruptamente tudo, e na comunicação política as verdades estabelecidas se desmancham no ar na velocidade com que caminham os bytes nos cabos ópticos em todo o mundo. Inicialmente os setores progressistas se beneficiaram dessa mudança, por se tratar, em geral, de pessoas com maior desenvoltura no mundo virtual e principalmente melhor aparelhadas para escrever em ambientes públicos. Contudo, as forças conservadoras mal sentiram o baque e já partiram para o ataque. Como seu público não tinha as mesmas habilidades, passaram a se valer do dinheiro que dispunham pra investir em neurociência e no processamento mais avançado em lotes incomensuráveis de dados.

Eu e o Stoppa, que estuda e desenvolve esse tema há anos, pretendemos que esse livro seja uma contribuição para que os eleitores progressistas possam interpretar ainda melhor os dados que recebem, gerando assim uma multiplicidade mais consciente quanto aos resultados que alcança. Por outro lado, contamos que esse livro seja de apoio fundamental a quem queira se candidatar a cargos eletivos de agora pra frente.

Sálvio Nienkötter

Leo Stoppa 

Sálvio Nienkötter


https://kotter.com.br/loja/comunicacao-politica-leonardo-stoppa-e-salvio-nienkotter/